sábado, 13 de novembro de 2010
Morre padre Paulo Lepre
O Padre Paulo Lepre por 38 anos foi missionário no Amapá. Recentemente viajou para Itália para tratar de sua saúde. Na missa de despedida demonstrou um grande amor por esse povo e por esta terra. Agradecido e emocionado deu o último abraço a todos os fiéis da Paróquia de São José.
Padre Paulo faleceu dia 11 de novembro na Itália.
Operação Hidrocarboneto fecha estabelecimentos comerciais,
Postado por: Alcinéa
Desde segunda-feira policiais federais e agentes da Agência Nacional de Petróleo estão dando batidas em postos de combustíveis e estabelecimentos que comercializam gás de cozinha. É a “Operação Hidrocarboneto”, que conta com 40 policiais federais e 12 agentes da ANP.A Operação vai durar toda a semana. Até agora, em Macapá e Santana, foram fiscalizados 55 estabelecimentos que comercializam gás de cozinha e 39 postos de combustíveis.
Dois postos de combustíveis foram parcialmente interditados por apresentarem vício de quantidade na venda do produto. Vinte e sete estabelecimentos comerciais foram interditados por estarem vendendo gás irregularmente. Destes, seis são revendedores legalmente cadastrados na ANP, mas não estavam atendendo aos padrões de segurança determinados pelo órgão. Dois estabelecimentos, dos seis revendedores, estavam fornecendo gás para pontos clandestinos na cidade.
Cada estabelecimento foi multado em cerca de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais). Dois mil botijões de gás foram apreendidos e duas pessoas foram presas em flagrante por estarem revendendo gás de cozinha para pontos não autorizados (clandestinos), em total desacordo com as normas legais, cuja pena é de um a cinco anos de detenção, conforme lei que define crimes contra a ordem econômica e cria o Sistema de Estoques de Combustíveis (Lei 8.176/91). Encaminhadas à Polícia Federal, foram soltas após o pagamento da fiança, arbitrada em R$ 5.000,00, e responderão ao processo em liberdade.
Bruno diz que foi ameaçado por policiais e que amigos viram Eliza em SP
Por Marcelo Portela, estadao.com.br, Atualizado: 11/11/2010 20:26
CONTAGEM - O goleiro Bruno Fernando disse na noite desta quinta-feira, 11, ter sido ameaçado dentro do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) da Polícia Civil mineira. Em depoimento à Justiça no processo que responde com mais oito acusados pelo sequestro e assassinato da ex-amante Eliza Samudio, o jogador policiais de tê-lo ameaçado, torturado outros réus e ainda tentado extorqui-lo para que o livrasse do crime. E afirmou que dois amigos, 'jogadores famosos', teriam visto a jovem em São Paulo após ela deixar o sítio de Bruno em Esmeraldas, na região metropolitana da capital mineira.
Bruno disse à juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri do fórum de Contagem, que quando o delegado Edson Moreira, chefe do DIHPP e responsável pela coordenação das investigações sobre o desaparecimento de Eliza, tentou interrogá-lo, fez referências à sua família. 'Ele disse que sabia onde moravam minha mãe e minhas filhas', acusou. Mãe, no caso, é a avó o jogador, que o criou. Bruno ainda alegou que, neste momento, o policial mostrou a ele um jornal com fotos das filhas do atleta. 'Por isso que eu não falei nada', acrescentou, explicando porque recusou-se a depor no inquérito policial.
Ele também afirmou à magistrada que não foi torturado fisicamente, mas foi informado de que outros acusados do crime teriam sido. E citou seu braço direito, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, que teria sido agredido pelo delegado Júlio Wilke; seu primo Sérgio Rosa Sales, que teria sido vítima de 'uma mulher'; de outro primo, de 17 anos, que teria sido torturado pela delegada Ana Maria dos Santos, chefe da Delegacia de Homicídios de Contagem; e o administrador de seu sítio em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte, Elenilson Vitor da Silva. 'Só ele pode dizer quem foi', declarou.
Além disso, o goleiro relatou que conheceu na Penitenciária Nelson Hungria o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de ter executado Eliza. Ele disse ao jogador que Edson Moreira teria pedido R$ 2 milhões para livrar o ex-policial e Bruno no inquérito e acusar apenas Macarrão e o menor. O Estado tentou falar com Moreira, mas seu telefone celular estava desligado. Na semana passada, depois de já haver surgido denúncias de tortura, ele alegou apenas que era uma 'estratégia da defesa'. O promotor Gustavo Fantini disse que pedirá abertura de investigação sobre as denúncias.
Famosos. Além disso, o jogador afirmou ontem que, um dia antes de ser preso, em julho, quando as investigações sobre o desaparecimento de Eliza já haviam ganhado destaque na mídia, dois jogadores de São Paulo, que seriam seus amigos, ligaram para dizer que haviam visto a jovem na capital paulista em 11 e 12 de junho, um dia após ter sido vista pela última vez no sítio do atleta em Esmeraldas.
Mas Bruno não quis revelar quem são os atletas. Apenas confirmou que são jogadores de futebol e que 'são famosos e podem ser comprometidos'. 'Mas tem um famoso preso', argumentou Marixa Lopes. Caso seja mandado a Júri, o goleiro pode ser condenado a mais de 30 anos de prisão.
Bruno disse à juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri do fórum de Contagem, que quando o delegado Edson Moreira, chefe do DIHPP e responsável pela coordenação das investigações sobre o desaparecimento de Eliza, tentou interrogá-lo, fez referências à sua família. 'Ele disse que sabia onde moravam minha mãe e minhas filhas', acusou. Mãe, no caso, é a avó o jogador, que o criou. Bruno ainda alegou que, neste momento, o policial mostrou a ele um jornal com fotos das filhas do atleta. 'Por isso que eu não falei nada', acrescentou, explicando porque recusou-se a depor no inquérito policial.
Ele também afirmou à magistrada que não foi torturado fisicamente, mas foi informado de que outros acusados do crime teriam sido. E citou seu braço direito, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, que teria sido agredido pelo delegado Júlio Wilke; seu primo Sérgio Rosa Sales, que teria sido vítima de 'uma mulher'; de outro primo, de 17 anos, que teria sido torturado pela delegada Ana Maria dos Santos, chefe da Delegacia de Homicídios de Contagem; e o administrador de seu sítio em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte, Elenilson Vitor da Silva. 'Só ele pode dizer quem foi', declarou.
Além disso, o goleiro relatou que conheceu na Penitenciária Nelson Hungria o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de ter executado Eliza. Ele disse ao jogador que Edson Moreira teria pedido R$ 2 milhões para livrar o ex-policial e Bruno no inquérito e acusar apenas Macarrão e o menor. O Estado tentou falar com Moreira, mas seu telefone celular estava desligado. Na semana passada, depois de já haver surgido denúncias de tortura, ele alegou apenas que era uma 'estratégia da defesa'. O promotor Gustavo Fantini disse que pedirá abertura de investigação sobre as denúncias.
Famosos. Além disso, o jogador afirmou ontem que, um dia antes de ser preso, em julho, quando as investigações sobre o desaparecimento de Eliza já haviam ganhado destaque na mídia, dois jogadores de São Paulo, que seriam seus amigos, ligaram para dizer que haviam visto a jovem na capital paulista em 11 e 12 de junho, um dia após ter sido vista pela última vez no sítio do atleta em Esmeraldas.
Mas Bruno não quis revelar quem são os atletas. Apenas confirmou que são jogadores de futebol e que 'são famosos e podem ser comprometidos'. 'Mas tem um famoso preso', argumentou Marixa Lopes. Caso seja mandado a Júri, o goleiro pode ser condenado a mais de 30 anos de prisão.
Petistas não querem governo Dilma com cara de 'governo velho'
BRASÍLIA - Embora o governo Dilma Rousseff represente a continuidade do governo Lula, o sentimento que prevalece nos bastidores da transição é o de que não é preciso manter as mesmas pessoas nos cargos. Em conversa reservada com a Agência Estado, um petista ligado à cúpula do governo de transição defendeu a mudança de titulares, ainda que o ministério permaneça sob controle do mesmo partido. 'Tem que mudar os nomes, senão fica com cara de governo velho. É um governo de continuidade, mas não pode ser igual ao do Lula', enfatizou.
A crítica tem endereço certo: os dirigentes partidários que pleitearam, nas conversas com o presidente do PT, José Eduardo Dutra - escalado por Dilma para fazer a interlocução do governo de transição com os partidos aliados - a manutenção dos espaços que ocupam atualmente na Esplanada.
Não é segredo, por exemplo, que o PR movimenta-se para reconduzir o presidente nacional da sigla, senador Alfredo Nascimento (AM), ao comando do Ministério dos Transportes. Da mesma forma, o PDT deseja manter no posto o presidente da legenda e ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Já o PMDB gostaria de preservar o ministro Wagner Rossi - da cota pessoal do vice-presidente eleito, Michel Temer - na pasta da Agricultura. Também o senador reeleito Edison Lobão (PMDB-MA) é cotado para reassumir o Ministério de Minas e Energia.
Mas este petista estrelado argumenta que, no caso de 'ministérios periféricos' - que não compõem o núcleo duro do poder (como Fazenda, Planejamento e Casa Civil) -, não justifica manter o mesmo ministro, ainda que o órgão permaneça sob comando da mesma legenda. Uma das possibilidades mais fortes, no momento, é que o Ministério do Trabalho contin
ue com o PDT.
Ele não se opõe, entretanto, à eventual permanência dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, nos respectivos cargos. A justificativa é de que não se tratam de pastas periféricas, mas de postos estratégicos. Segundo ele, se esses quadros do PT demonstraram competência e lealdade à frente dos cargos, e desfrutarem da confiança da presidente eleita, deveriam continuar onde estão.
estadao.com.br, Atualizado: 12/11/2010 16:55
Assinar:
Postagens (Atom)