Atualizado: 11/11/2010 20:26
CONTAGEM - O goleiro Bruno Fernando disse na noite desta quinta-feira, 11, ter sido ameaçado dentro do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) da Polícia Civil mineira. Em depoimento à Justiça no processo que responde com mais oito acusados pelo sequestro e assassinato da ex-amante Eliza Samudio, o jogador policiais de tê-lo ameaçado, torturado outros réus e ainda tentado extorqui-lo para que o livrasse do crime. E afirmou que dois amigos, 'jogadores famosos', teriam visto a jovem em São Paulo após ela deixar o sítio de Bruno em Esmeraldas, na região metropolitana da capital mineira.
Bruno disse à juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri do fórum de Contagem, que quando o delegado Edson Moreira, chefe do DIHPP e responsável pela coordenação das investigações sobre o desaparecimento de Eliza, tentou interrogá-lo, fez referências à sua família. 'Ele disse que sabia onde moravam minha mãe e minhas filhas', acusou. Mãe, no caso, é a avó o jogador, que o criou. Bruno ainda alegou que, neste momento, o policial mostrou a ele um jornal com fotos das filhas do atleta. 'Por isso que eu não falei nada', acrescentou, explicando porque recusou-se a depor no inquérito policial.
Ele também afirmou à magistrada que não foi torturado fisicamente, mas foi informado de que outros acusados do crime teriam sido. E citou seu braço direito, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, que teria sido agredido pelo delegado Júlio Wilke; seu primo Sérgio Rosa Sales, que teria sido vítima de 'uma mulher'; de outro primo, de 17 anos, que teria sido torturado pela delegada Ana Maria dos Santos, chefe da Delegacia de Homicídios de Contagem; e o administrador de seu sítio em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte, Elenilson Vitor da Silva. 'Só ele pode dizer quem foi', declarou.
Além disso, o goleiro relatou que conheceu na Penitenciária Nelson Hungria o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de ter executado Eliza. Ele disse ao jogador que Edson Moreira teria pedido R$ 2 milhões para livrar o ex-policial e Bruno no inquérito e acusar apenas Macarrão e o menor. O Estado tentou falar com Moreira, mas seu telefone celular estava desligado. Na semana passada, depois de já haver surgido denúncias de tortura, ele alegou apenas que era uma 'estratégia da defesa'. O promotor Gustavo Fantini disse que pedirá abertura de investigação sobre as denúncias.
Famosos. Além disso, o jogador afirmou ontem que, um dia antes de ser preso, em julho, quando as investigações sobre o desaparecimento de Eliza já haviam ganhado destaque na mídia, dois jogadores de São Paulo, que seriam seus amigos, ligaram para dizer que haviam visto a jovem na capital paulista em 11 e 12 de junho, um dia após ter sido vista pela última vez no sítio do atleta em Esmeraldas.
Mas Bruno não quis revelar quem são os atletas. Apenas confirmou que são jogadores de futebol e que 'são famosos e podem ser comprometidos'. 'Mas tem um famoso preso', argumentou Marixa Lopes. Caso seja mandado a Júri, o goleiro pode ser condenado a mais de 30 anos de prisão.
Bruno disse à juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri do fórum de Contagem, que quando o delegado Edson Moreira, chefe do DIHPP e responsável pela coordenação das investigações sobre o desaparecimento de Eliza, tentou interrogá-lo, fez referências à sua família. 'Ele disse que sabia onde moravam minha mãe e minhas filhas', acusou. Mãe, no caso, é a avó o jogador, que o criou. Bruno ainda alegou que, neste momento, o policial mostrou a ele um jornal com fotos das filhas do atleta. 'Por isso que eu não falei nada', acrescentou, explicando porque recusou-se a depor no inquérito policial.
Ele também afirmou à magistrada que não foi torturado fisicamente, mas foi informado de que outros acusados do crime teriam sido. E citou seu braço direito, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, que teria sido agredido pelo delegado Júlio Wilke; seu primo Sérgio Rosa Sales, que teria sido vítima de 'uma mulher'; de outro primo, de 17 anos, que teria sido torturado pela delegada Ana Maria dos Santos, chefe da Delegacia de Homicídios de Contagem; e o administrador de seu sítio em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte, Elenilson Vitor da Silva. 'Só ele pode dizer quem foi', declarou.
Além disso, o goleiro relatou que conheceu na Penitenciária Nelson Hungria o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de ter executado Eliza. Ele disse ao jogador que Edson Moreira teria pedido R$ 2 milhões para livrar o ex-policial e Bruno no inquérito e acusar apenas Macarrão e o menor. O Estado tentou falar com Moreira, mas seu telefone celular estava desligado. Na semana passada, depois de já haver surgido denúncias de tortura, ele alegou apenas que era uma 'estratégia da defesa'. O promotor Gustavo Fantini disse que pedirá abertura de investigação sobre as denúncias.
Famosos. Além disso, o jogador afirmou ontem que, um dia antes de ser preso, em julho, quando as investigações sobre o desaparecimento de Eliza já haviam ganhado destaque na mídia, dois jogadores de São Paulo, que seriam seus amigos, ligaram para dizer que haviam visto a jovem na capital paulista em 11 e 12 de junho, um dia após ter sido vista pela última vez no sítio do atleta em Esmeraldas.
Mas Bruno não quis revelar quem são os atletas. Apenas confirmou que são jogadores de futebol e que 'são famosos e podem ser comprometidos'. 'Mas tem um famoso preso', argumentou Marixa Lopes. Caso seja mandado a Júri, o goleiro pode ser condenado a mais de 30 anos de prisão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário