quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A força de cada município nas eleições 2010

Os eleitores pregaram uma peça nos prefeitos dos maiores colégio eleitoral do Estado. Em Macapá venceu Camilo e em Santana, venceu Lucas.


Desde às 21 horas de domingo, dia 31 de outubro, quando terminou a apuração da eleição para governador do Estado do Amapá e que foi conhecida a votação final que elegeu Camilo Capiberibe para governar o Amapá de janeiro de 2011 a dezembro de 2014, que os leitores estão curiosos para saber os detalhes da votação por município, considerando que, durante a campanha, nada menos que 13 prefeitos declaravam que o governador eleito não levaria vantagem nos municípios administrados por eles.
Algumas declarações criaram um desconforto para alguns petistas que foram surpreendidos por pronunciamentos públicos como foi o caso da prefeita Francimar, de Serra do Navio, filiada ao PT, mas que se rebelara contra o seu partido, integrante da Coligação Frente Popular (PSB/PT) e declarava voto e trabalho para o candidato adversário da coligação, Lucas Barreto.
No final da apuração ficou constatada a vitória de Lucas Barreto no Município de Serra do Navio, obtendo 60,63% dos votos (1.337), enquanto Camilo ficou com 39,37% dos votos (868).
A maior diferença na votação por município foi registrada em Laranjal do Jarí, onde Camilo Capiberibe teve 64,40% dos votos, correspondente a 11.204 votos e Lucas Barreto teve 35,60% dos votos, correspondente a 6.194 votos.
O maior equilíbrio foi verificado em Calçoene onde Lucas Barreto levou vantagem com um placar de 50,93% a 49,07%, o que equivale a 2.224 votos para Lucas e 2.143 votos para Camilo.

MACAPÁ E SANTANAOs dois maiores colégios eleitorais do Estado, Macapá com 243.110 eleitores inscritos e Santana com 63.994 eleitores inscritos, tiveram uma abstenção muito próxima uma da outra - 16,55% em Macapá e 16,29% em Santana -, resolveram pregar uma peça em seus respectivos prefeitos.
Em Macapá onde o prefeito declarou apoio ao candidato Lucas Barreto, quem venceu foi o candidato Camilo Capiberibe; em Santana onde o prefeito declarou apoio ao candidato Camilo Capiberibe quem venceu foi o candidato Lucas Barreto. Esse posicionamento, a dois anos da eleição para prefeito nos dois municípios, pode ser interpretado como um recado que deve ser absorvido e estudado pelos respectivos mandatários municipais.
A vantagem que Camilo Capiberibe obteve em Macapá sobre o candidato Lucas Barreto, equivalente a 20.437 votos, foi decisivo para a vitória do candidato do PSB e suficiente para anular a diferença que Lucas Colocou em 9 dos 16 municípios do Estado onde venceu a eleição.
Em Macapá os 190.581 votos válidos foram divididos entre Camilo Capiberibe e Lucas Barreto da seguinte forma: 105.509 votos para o candidato do PSB e 85.072 votos para o candidato do PTB.
NO FINAL. Depois de apuradas todas as urnas distribuídas pelo Estado foi verificada uma abstenção de 19.46%, o que correspondeu a 81.796 eleitores que não foram votar no dia 31 de dezembro.
Entre brancos e nulos, respectivamente 0,82% e 5,65% dos votos apurados, que chegaram ao total de 338.553 votos, 93,53% foram votos válidos, ou seja, votos dados aos dois candidatos que disputavam o pleito. Camilo Capiberibe ficou com 53,77% dos votos válidos (170.277) e Lucas Barreto, com 46,23% dos votos válidos (146.383).


Fonte Jornal do Dia.

Disputa pela presidência da Assembleia Legislativa já tem seis candidatos

Composição da mesa diretora interessa, diretamente, ao governo do Estado.
Passada a disputa pelo governo do Estado, eis que surge uma nova corrida eleitoral pelo poder político, desta vez, de forma mais interna e sem muito alarde. Trata-se da disputa pela presidência da Assembleia Legislativa, que até agora já possui seis candidatos.
O número de partidos que concorre à presidência daquela Casa de Leis também é o mesmo. São eles: PP, PDT, PSDB, DEM, PMDB e PSC.
Entre os candidatos que poderão ter seus nomes confirmados para a disputa, estão: Edinho Duarte (PP), Eider Pena (PDT), Michel JK (PSDB), Isaac Alcolumbre (DEM), Dalto Martins (PMDB) e Moises Souza (PSC).
Na teoria, um dos principais critérios para se escolher o presidente do Legislativo é que ele tenha a maioria dos votos dos 24 deputados estaduais. Na prática, esses critérios são outros, passando desde simples conversas a portas fechadas nos gabinetes, até mesmo troca de favores políticos.
Conforme manda a tradição política, quem compõe a maioria para escolher a presidência legislativa é o governador. Hoje, o governador eleito Camilo Capiberibe (PSB) já teria a fidelidade de 12 dos 24 deputados estaduais. Isso significa que, se for confirmada tal proporção, ele poderá apenas conquistar mais um voto e indicar o presidente daquela Casa de Leis.
O que isso vai significar na prática para o chefe do Executivo? Ele terá o apoio da maioria na votação de projetos e leis que enviar ao Legislativo, que tem como função aprovar leis e também fiscalizar as ações do governo do Estado.

Cartada - Um outro nome que pode surgir e aumentar ainda mais a disputa pela presidência da Assembleia Legislativa é do deputado estadual Balieiro, militante do PSB, eleito no primeiro turno das eleições.
Apesar do nome de Balieiro não estar sendo cogitado nos bastidores políticos, ele mesmo já se colocou à disposição para disputar a mesa diretora, o que, sem dúvida alguma, será um grande trunfo na manga para a composição da presidência daquela Casa de Leis.